Segundo a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Goiás (SEMAD), o estado gera cerca de 7 mil toneladas de resíduos sólidos urbanos por dia. Apesar da relevância do tema, 154 dos 246 municípios goianos ainda não oferecem serviço de coleta seletiva, o que representa um desafio ambiental significativo.

Contudo, diversos municípios goianos têm avançado na destinação correta dos resíduos sólidos urbanos por meio de parcerias com aterros sanitários privados, como é o caso da Resíduo Zero Ambiental, que atualmente atende 61 cidades do estado.

Localizada em Guapó (GO), na Região Metropolitana de Goiânia, a empresa ocupa uma área de 145 hectares e opera uma moderna Unidade de Valorização Sustentável (UVS), com capacidade para receber até 2,2 mil toneladas de resíduos por dia — cerca de 30% da produção estadual.

Estrutura licenciada

Diferente dos lixões a céu aberto ainda existentes em diversas regiões do Brasil, a Resíduo Zero oferece estrutura avançada e 100% regulamentada. Seu aterro sanitário conta com três camadas de proteção do solo, garantindo segurança contra a contaminação. Além disso, é a única no estado a operar um aterro industrial com quatro camadas de proteção.

A empresa mantém também uma Unidade de Tratamento de Resíduos de Saúde (UTRSS), responsável pelo manejo adequado de resíduos hospitalares, e uma Estação de Tratamento de Efluentes (ETE), com capacidade para tratar até 15 mil litros de chorume por hora. Essa estação permite o reaproveitamento de líquidos contaminantes, como o próprio chorume tratado, em atividades sustentáveis, como a umidificação de vias internas da unidade, evitando assim o uso de água natural.

Logística integrada

Para garantir eficiência logística, a Resíduo Zero conta com uma frota própria de caminhões, além de parcerias com estações de transbordo regionais e municipais. Essas estruturas permitem o recebimento diário de resíduos de dezenas de municípios Goianos, o que contribuiu para o fechamento de muitos lixões.

A empresa também realiza a coleta de resíduos hospitalares diretamente nas unidades de saúde, promovendo o manejo seguro e sustentável dos resíduos de saúde.

Custo-benefício

A utilização de um aterro sanitário privado de grande porte proporciona ótima relação custo-benefício para os municípios. De acordo com o Instituto Valoriza Resíduo, o custo médio por tonelada em aterros privados é de apenas R$ 142, enquanto aterros menores, geralmente municipais, com capacidade de 100 a 300 toneladas diárias, podem custar até R$ 480 por tonelada.

Segundo o engenheiro responsável da Resíduo Zero Ambiental, Celso Ribeiro Barbosa, a contratação de infraestrutura pronta e licenciada evita altos investimentos públicos: “Construir um aterro próprio, mesmo de pequeno porte, pode custar milhões de reais aos cofres municipais. A parceria com empresas especializadas é mais viável e segura”, compara.

Sustentabilidade

A Resíduo Zero Ambiental conta com quatro certificações da Organização Internacional de Normalização (ISO), que asseguram a qualidade da gestão ambiental, da sustentabilidade e da transparência e segurança nos processos operacionais.

Além disso, a empresa realiza 22 programas de monitoramento ambiental contínuo, que avaliam desde as águas superficiais e subterrâneas até a qualidade do solo e do ar.

Com uma estrutura completa, a UVS da Resíduo Zero também abriga eventos de educação ambiental em seu auditório. A proposta é promover a conscientização sobre a gestão de resíduos, integrando escolas, universidades, gestores públicos e a comunidade em geral.

Grupos SOLVÍ e Eco

A Resíduo Zero Ambiental integra a holding SOLVÍ e o Grupo Eco Participações. O grupo Solvi é referência nacional nos setores de gestão de resíduos, saneamento, energia renovável e engenharia ambiental. Atua em mais de 250 cidades brasileiras, além de operações no Peru, Bolívia e Argentina, com cerca de 20 mil colaboradores.

O Grupo Eco atua há 20 anos na gestão e valorização de resíduos industriais na Região Centro-Oeste. É referência na produção de combustíveis alternativos para fornos de produção de cimento por meio da Ecoblending Ambiental, uma das empresas do grupo.

FONTE; VERSA COMUNICAÇÃO ESTRATÉGICA

Publicação: Edna Delmondes